segunda-feira, 30 de abril de 2012

Racionalismo, Empirismo e Criticismo Kantiano - ED03



Racionalismo: A palavra racionalismo deriva do latim ratio, que significa razão. O termo designa a doutrina que deposita total e exclusiva confiança na razão humana como instrumento capaz de conhecer a verdade. Para Descartes “nunca nos devemos deixar persuadir senão pela evidência de nossa razão”. Os racionalistas afirmam que a experiência sensorial é uma fonte permanente de erros e confusões sobre a complexa realidade do mundo. Somente a razão humana, trabalhando com os princípios lógicos, pode atingir o conhecimento verdadeiro, capaz de ser universalmente aceito. Para o racionalismo, os princípios lógicos fundamentais seriam inatos na mente do homem. Daí por que a razão deve ser considerada como a fonte básica do conhecimento.

Empirismo: A palavra empirismo tem sua origem no grego empeiria, que significa experiência sensorial. Defende que todas as nossas ideias são provenientes de nossas percepções sensoriais (visão, audição, tato, paladar, olfato). Locke ressalta que “nada vem à mente sem ter passado pelos sentidos”. A experiência, assim, seria uma apreensão da realidade externa através dos sentidos que forma a base necessária de todo conhecimento.

Criticismo Kantiano: O termo criticismo é empregado para denominar a filosofia kantiana. Esta se propõe investigar as categorias ou formas a priori (anterior à experiência) do entendimento. Sua meta consiste em chegar a determinar o que o entendimento e a razão podem conhecer, encontrando-se livres de toda experiência, bem como os limites impostos a este conhecimento. O criticismo kantiano se instaura como a única possibilidade de repensar as questões próprias à metafísica. O criticismo pode ser encarado como uma atitude que nega a verdade de todo conhecimento que não tenha sido, previamente, submetido a uma crítica de seus fundamentos. Neste sentido, ele se aproxima do ceticismo, por pretender averiguar o substrato racional de todos os pressupostos da ação e do pensamento humanos. O criticismo kantiano renasce em meados do século XIX, como reação ao predomínio do movimento idealista, por um lado, e, por outro, como contraposição ao positivismo nascente. Este movimento recebe a denominação de neocriticismo ou neokantismo, espalhando-se por toda a Europa, de modo predominante na França e Alemanha. 

14 comentários:

  1. Boa Tarde, então Denise, RENÉ DESCARTES foi racionalista convicto, procurou combater os cépticos e reabilitar a razão. Os cépticos duvidavam ou negavam mesmo que a razão pudesse conduzir ao conhecimento. Descartes vai procurar demonstrar que a razão é a origem do conhecimento humano. O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão.

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    1. descartar, sem alusão a Descartes, o empirismo, significa desconhecer a história das mais importantes vitórias da humanidade recente no campo do ciência. Todo o valor a Descartes, de quem sou fã, mas Kant veio nos salvar. Testemos primeiro ou deduzamos primeiro, não é a questão.
      Um não dispensa o outro, independente da ordem.

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    2. algum me diz que filosofos para além de kant estão ligados ao criticismo? desde já obrigado

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. o criticismo é o saber so depois de passar pela experiencia?!

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  5. em vez de ajudar vc complicou.....

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  6. alguém me diz outros filosofos ligados ao criticismo, para além de kant? desde já obg

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  7. Além de kant cito-lhes Descartes e Hegel.

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  8. Obrigado pela pagina sugerida ajudou meu trbalho......

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